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sexta-feira, 30 abril 2021 08:55

Cabo Delgado: "Tudo o que vier para salvar vidas é bem-vindo"

Políticos da oposição concordam com o envio de militares da SADC para Moçambique. Mas ressalvam que tudo deve ser feito dentro dos parâmetros internacionais, com transparência e o aval do Parlamento

Temos poucas escolhas", afirma Sande Carmona, porta-voz do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

A terceira força política do país é a favor do envio de tropas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para ajudar Moçambique a combater o terrorismo na província nortenha de Cabo Delgado.

Sande Carmona

"Tudo o que vier para salvar vidas, principalmente a partir dos moçambicanos, é bem-vindo", acrescenta Carmona.

Porém, é preciso que a matéria passe pelo crivo do Parlamento, defende o político. O MDM pede que os acordos a serem celebrados sejam claros e de domínio público para que cada moçambicano saiba interpretar a "eventual" vinda da força militar da SADC.

RENAMO apela a respeito de "parâmetros internacionais"

A cimeira de chefes de Estado e de Governo da SADC onde seria debatido o envio da ajuda estava prevista para esta quinta-feira (29.04), mas foi adiada "sine die" devido às ausências dos Presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e do Botswana, Mokgweetsi Masisi, "por motivos de força maior".

Notícias indicam que a proposta da missão da SADC que esteve em Moçambique prevê, entre outras ações, o envio de cerca de três mil militares para o terreno de operações em Cabo Delgado, uma província onde se localiza o maior projeto de gás natural do continente e que tem sido alvo de ataques de alegados grupos jihadistas desde 2017. fonte: DW

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