O jornallista francês, Olivier Dubois, declara num vídeo, divulgado nas redes sociais, que foi raptado no mês passado, no norte do Mali, pelo Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM), um grupo jihadista filiado à rede Al Qaeda. Dubois que trabalha para o jornal Libération e os semanários Le Point e Jeune Afrique, apelou no vídeo à ajuda do governo francês.
Raptado no dia 8 de Abril, o jornalista francês sentado, vestido com um fato-casaco diante de uma tenda, declina a sua identidade no vídeo que circula nas redes sociais.
Olivier Dubois, anuncia que foi raptado pelos jihadistas do Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM) e numa mensagem à sua família, amigos e autoridades franceses, pede para que eles façam tudo o que poderem para libertá-lo.
A agência Reuters a quem foi enviado o vídeo, não foi capaz de confirmar a autenticidade do elemento.
O Ministério Francês dos Negócios Estrangeiros, de momento recusou comentar a questão. Todavia uma fonte no seio do ministério confirmou, que o contacto foi estabelecido com a família do jornalista.
As autoridades malianas, também não se pronunciaram sobre o rapto de Dubois.
O director geral de Repórteres Sem Fronteiras, Christophe Deloire, recorreu as redes sociais para apelar a libertação de Olivier Dubois e pediu,tanto às autoridades francesas como malianas, que ponham tudo em prática para libertar o jornalista.
Deloire destacou que Repórteres Sem Fronteiras foi informado sobre o rapto de Dubois no dia 10 de Abril, mas que em concertação com os media com os quais o jornalista trabalha, foi decidido não anunciar imediatamente o sequestro, de forma a não atrapalhar um desfecho rápido e positivo.
Olivier Dubois colabora com os semanários Le Point e Jeune Afrique,bem como o diário Libération.
O director da redacção do Libération, do qual Olivier Dubais era o correspondente no Mali desde Agosto de 2020, disse à Reuters que o jornal está em contacto com a família do jornalista e as autoridades competentes.
O GSIM reivindicou, em Dezembro e Janeiro últimos, a morte de cinco militares franceses durante dois ataques diferentes no Mali. (x) Fonte: RFI