Jean Castex, primeiro-ministro francês, disse acreditar que este projeto continua a ser "indispensável" ao país, mas o desacordo entre deputados pertencentes à maioria do Governo e os senadores de direita, maioritários na segunda câmara da democracia francesa, fizeram com que o Governo retirasse a proposta por completo.

A ideia de inscrever a defesa do meio ambiente na Constituição partiu de um conjunto de medidas propostas pela Convenção Cidadã do Clima, onde vários cidadãos de diferentes regiões, idades e percursos recomendaram prioridades para travar o aquecimento global.

A Assembleia e o Senado discordaram na versão a incluir na Constituição, com os deputados a quererem um parágrafo que incluísse a palavra "garantia", quanto o Senado queria "agir pela preservação".

"A urgência climática existe e o risco é real", afirmou Jean Castex. 

Assim que houvesse acordo, Emmanuel Macron tinha sugerido a possibilidade de um referendo que permitisse aos franceses implicar-se na luta contra as alterações climáticas.(x) Fonte:RFI