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sábado, 10 julho 2021 12:44

Unesco vai apoiar governo moçambicano perante situação em Cabo Delgado

Crianças do campo de deslocados de Metuge, na província moçambicana de Cabo Delgado, no mês de Maio de 2021. A UNESCO vai ajudar as autoridades moçambicanas a enfrentar as dificuldades decorrentes da instabilidade provocada pelo terrorismo na região. Crianças do campo de deslocados de Metuge, na província moçambicana de Cabo Delgado, no mês de Maio de 2021. A UNESCO vai ajudar as autoridades moçambicanas a enfrentar as dificuldades decorrentes da instabilidade provocada pelo terrorismo na região.

O representante da UNESCO em Mocambique está preocupado com a instabilidade e a crise humanitária provocada pelos grupos terroristas na província de Cabo Delgado.  Paulo Gomis garantiu que a organização vai continuar a trabalhar em parceria com outras agencias, para angariar ajudas para os mais necessitados. 

O terrorismo e as suas consequências estão a preocupar a organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura(UNESCO) revela o seu representante em Mocambique, Paulo Gomis. 

A situação desencadeada pelo terrorismo em Cabo Delgado, assim comlo  outros males que apoquentam o país, leva a Unesco a reiterar a sua disponibilidade em continuar a prestar o seu contributo.

A  agência da ONU  especializada na  educação, ciência e cultura, assegurou  que perante a instabilidade provocada pelo terrorismo na província moçambicana de Cabo Delgado, mais acções serão levadas a cabo para angariar apoios para os mais de 700 mil deslocados dos ataques terroristas.

A Unesco, em conjunto com o ACNUR, continuará a prestar o seu apoio técnico e a mobilizar recursos, criando parcerias no contexto de implementação do plano quinquenal do governo moçambicano.

Paralelamente, chegou  no dia 9  de Julho de 2021 ao aeroporto de Pemba, em Cabo Delgado, o terceiro vôo da Ponte Aérea Humanitária da União Europeia transportando diversos bens oferecidos pela Itália e Portugal, para assistência às populações vítimas da violência armada e da Covid-19 em Cabo Delgado.

De notar que os primeiros dois vôos chegaram nos dias 3 e 4 de Julho a Pemba , em eventos testemunhados por representantes da União Europeia, Portugal, Itália, Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Mocambique, bem como autoridades da província. 

Por outro lado, refira-se que no aspecto militar, o Ruanda anunciou hoje que vai enviar mil soldados a Cabo Delgado, para ajudar as Forças Armadas moçambicanas a lutar contra o terrorismo. "A pedido do governo de Moçambique, o governo do Ruanda  começa hoje o envio de um contigente de 1.000 elementos pertencentes às Forças de Defesa  e à Polícia Nacional do Ruanda", anunciou em comunicado o governo de Kigali. 

O contingente ruandês vai cooperar com as Forças Armadas moçambicancas e com as forças da SADC "em sectores de responsabilidade designados", indica ainda o comunicado. Este anúncio acontece pouco depois de ter sido decidido no mês passado o envio de uma força regional da SADC para o norte de Moçambique em apoio do exército moçambicano.(x) Fonte:RFI

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