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quarta-feira, 14 julho 2021 10:48

PR ASSEGURA: Terrorismo será abordado de forma agressiva

O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, afirmou ontem que o terrorismo em Cabo Delgado será abordado com alguma agressividade, de modo a restaurar a ordem nesta província.

Dirigindo-se a uma unidade das Forças de Defesa e Segurança (FDS) estacionada no posto administrativo de Muxúnguè, distrito de Chibabava, em Sofala, Nyusi disse que a sua missão é perseguir os criminosos até ao último indivíduo.

“A vossa missão de perseguir até ao último criminoso não termina, tanto aqui como no Norte. Dissemos aos jovens em Cabo Delgado que vamos continuar a abordar o terrorismo com alguma agressividade”, afirmou Nyusi.

Especificamente sobre as unidadesde intervenção de Muxúnguè, o Chefe do Estado referiu que a missão é permanecer nesta zona até ficar resolvido o problema da Junta Militar da Renamo, dirigidapor Mariano Nhongo.

“O apelo é que todos eles(membros da Junta Militar)se entreguem porque não queremos combater irmãos que sabem que podem conviver com os outros sem nenhum problema”, sublinhou, lembrando que no domingo foi encerrada a base da Renamo em Zóbuè, província de Tete, e os ex-guerrilheiros desmobilizados e reintegrados nas suas comunidades, onde estão a conviver sem nenhum problema.

“Estamos a dizer, a partir de Muxúnguè, que as pessoas devem abandonar as matas que nada lhes vai acontecer, tal como podem comprovar com os abrangidos pelo processo de DDR”, acrescentou.

Sobre o terrorismo que grassa em Cabo Delgado, Filipe Nyusi renovou o apelo àqueles que estão nas fileiras dos terroristas, de forma voluntária ou compulsiva, para encontrarem maneiras de regressar ao convívio social.

O Presidente Nyusi lembrou que o país vai receber no dia 15 forças da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC),que vão se juntar às tropas do Ruanda, que começaram a chegar semana passada.

“Somos um país soberano e a SADC respeita a possibilidade de Moçambique trabalhar de forma bilateral, e vamos trabalhar também com os irmãos do Ruanda, que já estão a chegar”, afirmou.

Acrescentou ainda que é mais fácil trabalhar de forma bilateral porque o comando é único, mas quando a força é multilateral há muitos que têm de se juntar numa base, mas com Moçambique no comando porque quem conhece Muidumbe, Quissanga, Matemo, por exemplo, são as Forças de Defesa e Segurança (FDS). (x) Fonte:Noticia ao Minuto

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