O atual Instituto Agrário de Bilibiza em Ocua, antes Escola Profissional de Ocua que beneficiou de reabilitação do bloco com 5 salas de aulas, refeitório, dormitório e 2 casas de banho, que para o presente ano, contará com 52 funcionários, dos quais 46 são formadores e 6 administrativos, 326 estudantes que irão frequentar os cursos de agropecuária e o curso de floresta e fauna-bravia ainda necessita de mais infraestruturas para atender os desafios impostos no atual novo normal, por conta do novo coronavírus.
Leonel Joaquim, estudante do 2° ano no curso de floresta e fauna-bravia, entende que não é impossível que o novo instituto proporcione todas as condições para uma aprendizagem digna, reconhece o esforço mostrado pelo governo junto dos parceiros envolvidos em ajudar o instituto agrário de Bilibiza, que atualmente encontra-se na antiga Escola Profissional de Ocua, distrito de Chiure.
Para Leonel Joaquim, é fundamental que o governo junto de parceiros termine as infraestruturas em estado de reabilitação, construção de laboratórios, salas de informática, instalações agropecuárias, parque de máquinas, mais salas de aulas e dormitórios para dar vasão ao novo problema de limites impostos pelo Covid-19.
"Estamos cientes de que é difícil termos tudo que tínhamos em Bilibiza, mas em meio a tantas dificuldades, gostaríamos de pedir mais ao nosso governo, aos seus parceiros e as organizações para terminarem com a reabilitação das outras obras em falta e a construção de laboratórios, salas de informática, instalações agropecuárias, parque de máquinas, mais salas de aulas e dormitórios para dar vasão ao novo problema de limites impostos pelo novo coronavírus".
Na ocasião Leonel Joaquim, estudante do 2° ano no curso de floresta e fauna-bravia, falou das dificuldades que teve na adaptação da nova rotina.
"No princípio a questão de adaptação tornou-se um pouco difícil, por causa dos motivos que levaram-nos a sair do distrito de Bilibiza para este local, a questão dos ataques do insurgentes, mas estamos a nos adaptar porque o importante é prosseguir com os nossos estudos e alcançar os nossos objetivos. Nós estamos em casa durante um ano e meio, fora dos ataques dos insurgentes que sofremos, mas também devido a pandemia que trouxe alguma limitação aos estudantes, só agora é que estamos de novo a estudar e esperamos a orientação da direcção. Se fizermos uma comparação com o que tínhamos em Bilibiza e o que temos cá, não haveria nenhuma comparação, porque lá tínhamos tudo recheado, se calhar o fundo que está a ser usado para a reabilitação desse Instituto, em Bilibiza serviria para ampliar mais a instituição. Aqui, antes não garantia segurança em termos de saúde e ladroagem, mas agora as condições já estão melhoradas e a cada dia que passa, a instituição mostra mais esforço e isso é óptimo". – frisou o estudante Leonel Joaquim.
Felizardo Toalha, natural da Zambézia, a frequentar o curso de floresta e fauna-bravia, do 2° ano, disse a Zumbo FM que no ano passado teve que voltar para sua terra natal devido a incapacidade que o instituto apresentava na luta contra o novo coronavírus.
"Pedimos para que a USAID e outros parceiros reabilitem as infraestruturas em falta, no ano passado acabamos voltando por causa do Covid-19, porque não temos salas suficientes" – disse Felizardo Toalha.(x)