A informação foi avançada esta segunda-feira, dia 19 de julho de 2021, por Hélio Brondalo, chefe de departamento de terras na Direcção Provincial de Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural, numa entrevista concedida à Rádio Zumbo FM onde afirmou não haver conflitos de terra nas zonas onde os deslocados estão acolhidos, mas que existe falta de coordenação entre os chefes das comunidades locais.
"Tivemos uma fuga de informação, sobre conflito de terra entre as comunidades acolhedoras dos deslocados. Não há esse desentendimento entre as pessoas deslocadas e os nativos, uma vez que antes de tomarmos as terras, temos feito consultas comunitárias para a aquisição de terra. O que aconteceu, foi que os locais atribuidos estavam a ser usadas como machambas e tinham cultural não colhidas, havia sim esse desentendimento, assim que os nativos vão retirando os produtos, poderão ceder as terras para o parcelamento dos deslocados" – disse Hélio Brondalo.
Segundo Hélio Brondalo, esse cenário tem se verificado nos distritos de Montepuez, Metuge e Mecufi, onde encontram-se alguns centros de reassentamento, e que essa situação está sendo ultrapassada com atribuições de documentos legais para adquirir as terras.
"Essas desavenças têm acontecido nos distritos de Montepuez, Metuge e Mecufi; mas, esta questão está sendo ultrapassada e nesse momento, está sendo feito um levantamento de todas as áreas cedidas para a devida documentação, como é o caso de atribuição de Duat, para a devida segurança e para que não possamos registar casos de desputa de terra nos próximos dias" - afirmou o chefe de departamento de terras, na Direção Provincial de Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural em Cabo Delgado Hélio Brondalo.
Aquele dirigente, avançou ainda que até ao momento está sendo traçada uma estratégia de divulgação da lei de terra, com objetivo de sensibilizar a
população para o melhor uso da terra, desmatamento, combate a erosão e entre outras maneiras de fazer o bom uso deste meio, principalmente para mas pessoas que são beneficiadas.(x)
