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quarta-feira, 21 julho 2021 14:34

Cabo Delgado: “Terrorismo pode ser combatido também através do recolher obrigatório” - considera Associação el J.

O presidente do Espaço Livre juventude (el J.), associação criada por jovens da cidade de Pemba com objetivo de contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional da juventude, criada em 2012 e legalmente reconhecida em 2014, executando atividades em duas áreas principais, Orientação Profissional e Promoção da Cultura Urbana, considera que com o método de recolher obrigatório, para além de servir de alavanca para evitar a propagação da Covid-19 é também uma ferramenta para o combate ao terrorismo.

Para Luís Zingai, principalmente em Cabo Delgado, onde a população já não se lembra do último dia em que respirou o ar de tranquilidade por conta da insegurança, o recolher obrigatório que passou a vigorar no passado dia 17 do mês corrente, das 21 às 04 horas, serve não só para evitar a propagação da pandemia, mas também como forma de combate contra o terrorismo, tendo em conta que o insurgente pode infiltrar-se ao grupo de inocentes com objetivos obscuros nas noites de convívios.

“No meu ponto de vista a recolha obrigatória principalmente para Cabo Delgado, por mais que iniciasse 18 horas seria bem vinda, olhando para as duas causas que são a Covid-19 e o terrorismo. O insurgente entra usando locais de convívios, e a melhor hora para convívios é o período da noite, quando todos saem do serviço, outros por gostar desses lugares por ter esconderijos e estar escuro. No meu ponto de vista, por mais que baixassem o período de recolher obrigatório para 18 horas não seria nenhum problema, porque vamos minimizar as duas problemáticas que retardam a economia na província” – disse Luis Zingai

Segundo Zingai, o agente da polícia que estiver escalado para trabalhar no período da noite e deparar-se com um cidadão circulando pelas avenidas da cidade na calada da noite, sem nenhuma justificativa credível, que fosse levado e interrogado, devido a problemática de insegurança que a província enfrenta.

“A Polícia deve estar na estrada procurando quem estiver circulando no período proibido ou fazendo algo estranho. Se o jovem está na estrada as 21, 22 ou as 23horas, deve ser questionado, porque já não sabemos quem é quem. É certo que todo mundo pode ter consigo o bilhete de identidade que possa identificar que é moçambicano e pode circular, mas se cumprir com o decreto que diz para que você fique em casa com ou sem documentação depois das 21horas, aí você não terá como sair sem esclarecer para onde você vai. Não porque não existam pessoas que circulam fora da hora decretada, mas encontra-se com uma justificação clara. É claro que nós acabamos não percebendo a vantagem da recolha obrigatória, mas é muito importante porque algumas pessoas são maldosas e outras nem sabem que já contraíram a Covid-19 e não ficam isoladas". – frisou o presidente do Espaço Livre Juventude.

A nossa fonte, sustenta ainda que um dos caminhos mais usados pelos insurgentes são lugares com maior aglomerado populacional, como é o caso dos grandes eventos e praias.

“Sabemos que em Mocimboa até em Palma, os insurgentes vieram do alto mar, aproveitam os lugares aglomerados infiltram-se e espalham-se nos bairros e o governo fica sem controle e nem sabe fazer a gestão de como a pessoa entrou”. – acrescentou

Na mesma ocasião, o presidente da el J., Luís Zingai, garantiu que todas as associações mostram-se envolvidas no combate a não propagação do coronavírus, com propagandas feitas e métodos criados de intervenção rápida, para a não contaminação e que a sua instituição (el J.) proporciona quites recomendados para a desinfeção das mãos.

“Todas as associações que trabalham com a comunidade, tem a orientação de promover bons hábitos para evitar a propagação da covid-19 e a el J., como trabalha com jovens nas áreas de formação e capacitação, sempre divulga o decreto presidencial e fornece as medidas de prevenção nas salas, obrigamos o uso de máscaras, nos nossos escritórios temos baldes com água e sabão e trabalhamos com o sistema de rotatividade, onde uma semana trabalha um grupo e a semana a seguir trabalha um outr
o grupo, os que não são escalados para trabalhar no escritório, trabalham em casa para facilitar na responsa dos problemas que tivermos” - concluiu Luís Zingai diretor do Espaço Livre Juventude (el J.).(x)

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