Estas declarações foram proferidas pelo Chefe do Estado moçambicano, Filipe Jacinto Nyusi, na comunicação à nação, do dia 25 de Julho, onde, essencialmente abordou a problemática do terrorismo e a chegada ao país das forças de defesa e segurança do Ruanda e da SADC.
Filipe Nyusi tranquilizou os moçambicanos, ao afirmar que Moçambique não é uma ilha, o país assinou diversos protocolos de parceria com diversas nações e organizações regionais e internacionais, e que na sua história, participou em diversos processos de pacificação e intervenção militar pelo continente e na região.
O Chefe do Estado, referiu que, "não aceitamos ajuda antes, porque precisávamos de uma ponderação cautelosa, antes de agir. O combate ao terrorismo é feito conjugando forças com diversos parceiros bilaterais".
Segundo Filipe Nyusi, vários países manifestaram interesse em apoiar o país de várias formas, o país agradeceu a ajuda, preferindo que o apoio viesse dos africanos. Resultado dos encontros da Troika da SADC e União Africana, acordou-se que tropas da região começariam a chegar ao país a partir de 15 de Julho, estando já no país o comandante desse contingente militar.
"A participação do Ruanda, enquadra-se no princípio de solidariedade para uma causa nobre e comum", rematou o Chefe do Estado. A chegada das forças do Ruanda, antes das forças da SADC é fruto da disponibilidade imediata que o governo ruandês apresentou e a sua experiência no combate ao terrorismo.
De recordar que um contingente ruandês encontra-se no país, desde o dia 9 de Julho, composto por uma força militar e policial, e aguarda-se a qualquer momento a chegada contingente da SADC.(x)