O balanço do Plano Económico e Social (PES) no primeiro semestre de 2021 revela que, dos 356 indicadores do referido instrumento de gestão púbica programados para o período em alusão, 48% (171 dos indicadores) alcançaram a meta, 21% (73 dos indicadores) alcançaram parcialmente e 31% (112 dos indicadores) não alcançaram a meta do semestre.
Um comunicado do Conselho de Ministros datado de 03 de Agosto corrente aponta que, apesar de factores adversos, a estabilidade macroeconómica interna permitiu o aumento das Reservas Internas Líquidas (RIL) para 6 meses de cobertura, contra 6.8 meses previstos no PES 2020, e a estabilidade da inflação, ao se situar, em média, em 4.16%, índice abaixo dos 5% previstos para o ano de 2021.
Relatório de execução do Orçamento do Estado (OE) do primeiro semestre de 2021 apresentado na 27ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, aponta que no nível da execução orçamental, quando comparado com o período homólogo de 2020, observa-se que, a cobrança de Receita do Estado, foi de 127.421,7 milhões de meticais correspondente a 48% da meta anual, contra 110.206,4 milhões de meticais cobrados em 2020, o que correspondeu a 46,8% da meta de 2020, ou seja, um crescimento nominal de 15,6%.
Enquanto isso, a despesa realizada no período foi de 165.852,9 milhões de meticais, correspondente a uma realização de 45% do OE 2021, contra 141.873,2 milhões de meticais que correspondeu a 41,1% do OE de 2020, no igual período homólogo, ou seja, um crescimento real de 12,0%.
Ainda na 27ª sessão ordinária, o Conselho de Ministros aprovou a resolução que autoriza o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFiM) a aderir ao Grupo Egmont, organismo internacional que reúne as unidades de informação financeira a nível mundial. O Grupo Egmont auxilia os seus associados no fornecimento de informações e experiências relativas à transacções financeiras que consubstanciam actos de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo, proliferação nuclear e crimes conexos.(x) Fonte: O País