Pelo menos 15 pessoas morreram em Nova Iorque e Nova Jersey, esta quarta-feira, 1 de Setembro, nas inundações associadas à passagem do Furacão Ida pelos Estados Unidos da América.
A tempestade que no domingo começou por atingir o sul do país, deixa agora um rasto de destruição em Nova Iorque ao causar inundações que levaram mesmo ao fecho de quase todas as linhas do metropolitano. Houve pessoas que perderam a vida em caves e um homem morreu depois do carro em que seguia se ter afundado.
Um evento climático, considerado histórico, pelo autarca nova-iorquino, Bill Blasio, que já levou à morte de pelo menos 13 pessoas, entre as quais uma criança de dois anos.
"Estamos a viver um evento climático histórico com chuvas recorde em toda a cidade, inundações brutais e condições de estrada perigosas", defendeu.
A governadora do Estado de Nova Iorque, Kathy Hocul, disse à CNN que, apesar todos os esforços preventivos, a força da natureza falou mais alto. "Tomámos todas as precauções necessárias e mobilizámos os nossos recursos para que fossem preparados no terreno, mas a 'mãe natureza' faz o que quiser, e esta noite ela ficou muito zangada",
No estado vizinho de Nova Jersey, também em estado de emergência, há pelo menos duas vítimas mortais a lamentar.
As autoridades têm tido horas de intenso trabalho. Esta manhã, as equipas de resgate ainda procuravam por vítimas que pudessem estar presas ou ter perdido a vida.
Joe Biden viaja no final da semana para Nova Orleães
O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, viaja esta sexta-feira para Nova Orleães, no Louisiana, primeiro estado a ser atingido pela tempestade para avaliar o impacto dos danos causados por aquele que, segundo as Nações Unidas, pode ser o furacão com o maior custo económico da história.
O estado de Mississippi também foi muito afectado. Há registo de pelo menos quatro mortos nestes dois estados, para além de um rasto de destruição quase sem precedentes.