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sexta-feira, 01 outubro 2021 13:54

Gregório Leão diz que ProÍndicus, Ematum e MAM foram criadas por decisão do Comando Conjunto

Encontro entre o Executivo moçambicano e gestores da petrolífera francesa servirá para discussão dos detalhes sobre as condições exigidas pelo grupo para retomar o projecto de exploração de gás natural na área 01 da Bacia do Rovuma.

O Governo vai, em breve, reunir-se com a Total para abordar questões de segurança, relacionadas ao projecto de exploração de gás natural liquefeito na Bacia do Rovuma, segundo informou hoje o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela.

A informação dada pelo governante acontece na sequência dos avanços que a força conjunta Moçambique, Ruanda e SADC tem estado a registar no Teatro Operacional Norte, onde combate o terrorismo. De resto, o facto abre novas perspectivas sobre o regresso do consórcio liderado pela Total, que suspendeu as actividades do

projecto por força maior depois do ataque à vila de Palma.

“Temos um mecanismo de discussão com a direcção da Total sobre os assuntos associados a implantação do projecto”, introduziu o ministro, detalhando que “uma das condições estabelecidas para a retoma do projecto é a garantia de segurança, estabilidade e regresso da população às zonas onde o projecto será implantado. Prevemos, para breve, encontros para a discussão dos detalhes, mas percebemos que, há alguns dias, o CEO da Total já se referiu que espera que o projecto entre em operação em 2026, o que quer dizer que há indicações para que próximo ano o projecto retome as actividades”.

A explicação de Ernesto Max Tonela acontece cerca de 24 horas depois de o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, ter avançado numa conferência organizada pelo Banco Africano de Desenvolvimento, um dos financiadores do projecto, que há esperança de que os trabalhos, na Península de Afungi, retomem antes do prazo de um ano, dado pela Total ao Governo de Moçambique para resolver o problema da insegurança.

adquirido um imóvel através de Fabião Mabunda e posto em nome da sua cunhada, mas afinal o proprietário era a sua esposa.

Gregório Leão disse que não conhecia Fabião Mabunda, o mesmo que construiu muitas infra-estruturas do casal e que mais tarde foi contratado para construir a academia do SISE em Maluana, na Manhiça, província de Maputo. Questionado sobre essa coincidência, o réu respondeu: “Mabunda disse que foi fazer as obras lá quando eu era director-geral? Essa é que é a questão. Se for isto, então faz sentido a pergunta que o juiz me coloca. Eu conheci Mabunda no Língamo. O Mabunda pode ter feito obras a posterior. Eu não estou no SISE, agora, não sou dirctor-geral”.

“Não há indícios de que a família Guebuza e a família Nyusi receberam dinheiro da Privinvest”

Gregório Leão disse ao juiz Efigénio Leão que os outros membros do Comando Conjunto deviam estar no tribunal para explicar o assunto das dívidas ocultas. Mas, o juiz esclareceu que só quem recebeu dinheiro do grupo Privinvest é que foi constituído arguido. Disse ainda que foram rastreadas contas de membros da família Guebuza, Nyusi e de Alberto Mondlane e não se encontraram indícios. “O que está em causa, aqui é o dinheiro da Privinvest. Dívida… Dívida significa que o Estado emitiu garantias de que iria pagar os empréstimos feitos pelas empresas. Está aqui quem tem relação com o dinheiro da Privinvest. Quem não tem relação com a Privinvest, não está aqui. Nos autos tem rasto de contas de toda família Guebuza, os seus advogados podem confirmar isso: do Presidente Guebuza, da mulher dele, de Maria da Luz Guebuza, dos filhos deles, todos. Nas contas do Presidente Guebuza, não tem nem uma transferência da Privinvest. Na conta da mulher do Presidente Guebuza, não tem nada. Portanto, não se escolheu Armando Ndambi Guebuza a dedo para estar aqui. Nas contas de todos os irmãos dele, do pai dele, da mãe dele, não tem nada. Se tiver, alguém tem de trazer e apresentar à PGR, com a prova”, acrescentou o juiz: “O presidente Nyusi, idem. Não tem nada de dinheiro da Privinvest. Na conta de Alberto Mondlane, também não tem nenhum indício. Na sua conta [Gregório Leão], não foi encontrado dinheiro, mas o Ministério Público, nos termos da acusação, [avança que] Fabião Mabunda recebeu 387 milhões, através da sua empresa M-Moçambique Construções. Mas, antes do senhor Mabunda receber dinheiro, há indícios de que a sua mulher já sabia que ele iria receber. E a sua mulher não tem relação com a Privinvest. Quem tinha relação é o senhor. Daí que, nos termos da acusação, a sua mulher foi a sua testa-de-ferro. Agora, estamos aqui para provar isso”.(x) FonteO Pais

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