A força militar conjunta da SADC que combate o terrorismo na província de Cabo Delgado, no norte de Mocambique, promete respeitar os direitos humanos e a Constituição da República, garantia dada pelo chefe da força, Mpho Molomo, que promete ainda penalizar os soldados que violarem estes princípios.
Houve tempos em que os relatos de torturas e assassiníos, promovidos alegadamente pelas tropas governamentais moçambicanas eram frequentes nas zonas alvo de ataques terroristas em vários distritos da província de Cabo Delgado.
A presença de forças estrangeiras na frente de combate preocupa agora a Comissão Nacional dos Direitos Humanos de Moçambique. Todavia o chefe de missão da força conjunta da SADC, Mpho Molomo, deixou claro que os direitos dos cidadãos serão respeitados e quem assim não o fizer será penalizado.
"Os nossos soldados são bem treinados e não estão a violar os direitos humanos. No seio das nossas tropas há linhas claras de responsabilização. As nossas acções são baseadas na lei e, principalmente respeitando a Constituição da República de Mocambique", declarou Mpho Molomo.
O chefe de Estado e também comandante em chefe das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, Filipe Nyusi, defendeu a necessidade urgente do rejuvenescimento da polícia de fronteira para combater o terrorismo , assim como o contrabando de produtos da flora e da fauna.
Nos próximos dias, a força de defesa estará mais e melhor equipada, garantiu Joaquim Mangrasse, chefe de estado maior general das forças armadas moçambicanas, durante a visita em que Filipe Nyusi efectuou a várias unidades da polícia e ao comando do Exército.(x) Fonte: RFI