Falando esta segunda-feira, por ocasião da celebração do Acordo Geral de Paz, assinalado a 4 de Outubro de cada ano, o Secretário Geral do Conselho Cristão de Moçambique, o Reverendo João Muhale, acredita que chegará uma altura em que não haverá o registo de derramar de sangue na rua causado pela corrupção, terrorismo dentre outros males que criaram a desgraça de milhares de moçambicanos.

"Temos vários problemas pelo caminho, a corrupção que vem interromper o nosso caminho, as dívidas que interrompem até certo ponto o nosso caminho, temos o terrorismo que também interrompe o nosso caminho, o mais importante é que não nos esqueçamos que já nos determinamos a seguir o caminho em que o alvo é a paz, chegará um dia em que não haverá sangue a ser derramado, onde não haverá vozes gritando por dor, não haverá o faminto, onde todos vamos ter que trabalhar e vamos produzir para o nosso bem estar, é um caminho a percorrer, e o mais importante é que esse caminho começamos a 4 de Outubro de 1992" disse Reverendo João Muhale.

Naquela ocasião, o Secretário Geral do Conselho Cristão de Moçambique, apontou o registo de doenças endémicas, conflito, corrupção que tendem a interromper o percurso de desenvolvimento do país, provocando dívidas não declaradas, terrorismo, dentre vários fenómenos difíceis consequência da falta da paz efectiva.

"O percurso para o alcance a paz é tão longo e muito acidentado, e precisa de nós uma grande determinação que nos leva a paz. Há momento em que nos encontramos com pandemias e paramos para atender a situação, há momentos em que nos deparamos com outras doenças endémicas, paramos para atender as questões, há momentos em que paramos pelos conflitos, como quem anda e se bate com pedra pelo caminho, mas ainda continuamos lutando para alcançar a paz" - concluiu o Secretário Geral do Conselho Cristão de Moçambique Reverendo João Muhale.(x)