A COMUNIDADE de Desenvolvimento da África Austral (SADC) avalia hoje, em Pretoria, na África do Sul, a missão da Força em Estado de Alerta para Moçambique (SAMIM, sigla em inglês), nos primeiros três meses previstos e prestes a findar.
O anúncio foi feito pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, na sua comunicação à nação, por ocasião da passagem, ontem, 4 de Outubro, dos 29 anos da assinatura do Acordo Geral da Paz (AGP), em Roma, marcando o fim de 16 anos de um conflito armado que dilacerava o país.
“Amanhã, dia cinco, em Pretória, convidados pela Troika do Órgão de Cooperação nas áreas de Política, Defesa e Segurança da SADC, faremos a avaliação do empenho da Força em Estado de Alerta da SADC (SAMMIM), nos primeiros três meses inicialmente previstos e que estão prestes a findar”, disse o Chefe do Estado.
Trata-se de uma missão militar, accionada a 9 de Agosto, para apoiar as Forças de Defesa e Segurança (FDS) a combater o terrorismo em Cabo Delgado, tal como já vinha sucedendo com as tropas do Ruanda.
A missão integra contingentes da África do Sul, Botswana, Angola, Lesotho e Tanzania, nas especialidades de forças terrestres, navais, aéreas, inteligência, logística. A mesma é comandada pela África do Sul, país que apresenta o maior número de efectivos. O Botswana coadjuva, enquanto Moçambique faz parte no mecanismo de coordenação, ocupando a posição de Estado-Maior.
No último fim-de-semana a SAMIM anunciou a morte, em combate, de um comandante da base dos terroristas em Chitama, no distrito nortenho de Nangade, província de Cabo Delgado, o sheik Ndjile North.
“As principais bases dos terroristas antes conhecidas foram destruídas e o inimigo encontra-se em permanente fuga. Este é um motivo para agradecer as FDS que, dia e noite, perseguem os terroristas, trabalhando em prol da restauração, ordem e segurança nos distritos afectados”, disse ontem o estadista moçambicano.
A troika do Órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança da SADC é um organismo responsável pela promoção e segurança na região. Tem o mandato de orientar e fornecer aos Estados-membros orientações sobre questões que ameacem a paz, segurança e a estabilidade nesta parte do continente.(x) Fonte:Noticias