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quarta-feira, 06 outubro 2021 05:27

No processo das 'dívidas ocultas', réu reconhece ter assinado contratos

Ana Sheila, magistrada do Ministério Público de Moçambique que le no dia 23 de Agosto de 2021 o preâmbulo da acusação, no início do julgamento das dívidas ocultas, no qual foi ouvido a 5 de Outubro pela primeira vez o arguído António Carlos Rosário. Ana Sheila, magistrada do Ministério Público de Moçambique que le no dia 23 de Agosto de 2021 o preâmbulo da acusação, no início do julgamento das dívidas ocultas, no qual foi ouvido a 5 de Outubro pela primeira vez o arguído António Carlos Rosário.

O Tribunal Judicial da cidade de Maputo ouviu o antigo Presidente do Conselho de Administração das Empresas MAM, EMATUM e Proindicus, beneficiárias do calote de 2. 2 mil milhões de dólares. O réu, António Carlos do Rosário, ex-director de Inteligência Económica no Servico de Informação e Segurança do Estado (SISE), reconhece as assinaturas de alguns contratos assinados associados à algumas empresas criadas supostamente para receber dinheiro da Privinvest. Mais pormenores com Orfeu Lisboa.

Tribunal Judicial da cidade de Maputo começou a ouvir no dia 5 de Outubro de 2021 o antigo Presidente do Conselho de Administração das Empresas MAM, EMATUM e Proindicus, beneficiárias do calote de 2. 2 mil milhões de dólares. 

O réu, António Carlos do Rosário que foi também director de Inteligência Económica no Servico de Informação e Segurança do Estado (SISE) reconhece as assinaturas de alguns contratos associados à algumas empresas criadas supostamente para receber dinheiro da Privinvest.

No primeiro dia do seu interrogatório,no âmbito das dívidas ocultas, o ex-operativo dos serviços secretos moçambicanos e presidente do conselho de administração das empresas Ematum, Mam e Proindicos, beneficiárias de parte dos fundos da vigarice de 2.2 mil milhões de dólares, foi contraditório nas suas respostas às questões colocadas pelo Ministério Público.

Devo deixar claro que na qualidade em que eu participo neste processo é diferente de todos outros réus. Contradições aparentes podem ser processo de defesa não só minha, daquilo que é meu mas daquilo que é do Estado", afirmou  António Carlos do Rosário ao  tribunal.

Como resposta, o juiz da Causa, Efigénio Baptista), estimou que essa era a  opinião do réu e  que cabia ao tribunal   tirar as suas conclusõesem sede própria.

António Carlos do Rosário, negou que fossem suas as declarações que constam dos autos lavrados  durante os  interrogatórios da instrução preparatória, assim como distanciou-se dos outros 18 co-réus.

O antigo diretor de Inteligência Económica no Serviço de Informação e Segurança do Estado SISE, é acusado de 13 crimes e de recebimento de 3 milhões de dólares do grupo Privinvest.(x) Fonte:FRI

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