O Governo está a expandir e a modernizar as instituições de formação profissional para promover um sistema educativo inclusivo, eficiente, de qualidade e que responda às necessidades do capital humano do país.
O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, disse ontem que a aposta na formação profissional visa dotar os jovens de habilidades e competências do saber fazer que os permita responder às necessidades e exigências do mercado de trabalho.
Do Rosário falava após inaugurar o Centro de Formação Profissional do Fomento e visitar o Centro de Formação da Machava, ambos no município da Matola, província de Maputo. O governante destacou que uma das prioridades do Governo é desenvolver o capital humano, tarefa assegurada através da educação para todos.
O Centro de Formação Profissional do Fomento foi reabilitado, requalificado e modernizado, em parceria com a empresa de fundição de alumínio Mozal, e vai formar jovens nas áreas de serralharia e carpintaria.
Já o centro da Machava beneficiou de obras de ampliação e apetrechamento das oficinas de construção civil e soldadura, o que abre espaço para a instituição obter certificação internacional. Este facto permitirá que as qualificações obtidas pelos seus graduados sejam reconhecidas por qualquer entidade empregadora até fora do país.
O Primeiro-Ministro afirmou que a requalificação e modernização dos centros de formação profissional será extensiva a outras instituições. Estão previstas ainda para este ano intervenções nos estabelecimentos de Quelimane e Nacala.
“O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e mais exigente. Por isso, apelamos aos jovens a apostarem cada vez mais na formação profissional para adquirirem conhecimentos e competências do saber fazer”, instou.
Para o vice-presidente da Mozal, Samuel Gugo, o investimento de mais de 36 milhões de meticais no Centro de Formação Profissional do Fomento vai contribuir para a capacitação dos jovens da província e assegurar a sustentabilidade da instituição, com a reabilitação e fabrico de carteiras escolares.
Por seu turno, Sakamoto Tomio, encarregado de Negócios na Embaixada do Japão, país que financia a iniciativa, reafirmou o compromisso do seu Governo em contribuir para o crescimento socioeconómico de Moçambique, afirmando que tem potencial para o desenvolvimento.(x) Fonte: Jornal Noticias