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segunda-feira, 01 novembro 2021 11:54

G-20 não chegam a acordo quanto a medidas concretas para se combater aquecimento global.

Comunicado final contém apenas promessas vagas sem objectivos e planos concretos

Os dirigentes das 20 maiores economias do mundo, o chamado G-20, concordaram hoje em acções “significativas e efectivas” para se limitar o aquecimento global a 1,5 graos centígradosmas apresentaram poucos compromissos ou planos concretos.

O G-20 inclui o Brasil, China, India, Alemanha e Estados Unidos que em conjunto contribuem 80% dos gases que causam efeito de estufa mas a falta de propostas concretas no seu comunicado final indica que terá que haver negociações duras e profundas na cimeira mundial sobre o clima na Escócia onde os líderes do G – 20 estarão presentes.

A China e a India emitem 33,6% das emissões de gases que causam o efeito de estufa mais do que todos os outros países do G-20 em conjunto e têm manifestado relutância em acordar em planos que possam afectar o seu desenvolvimento

O comunicado final da cimeira do G-20 diz que os actuais planos para se reduzir as emissões terão que ser fortalecidos “se necessário” e não faz qualquer referência a 2050 como a data para se atingir a emissão liquida zero de emissões de carbono.

“Reconhecemos que os impactos de mudanças climatéricas são muito mais baixos em 1,5 graos centígrados do que a 2 graos. Manter 1,5 como objectivo vai requerer acções significativas e efectivas e compromissos de todos os países”, diz o comunicado..

O aquecimento em 1,5 graos é o que os peritos da ONU dizem ser o limite para se evitar um acelaração dramática de eventos extremos do clima como secas, tempestades e cheias e para isso recomendam que a emissão líquida zero de gass de efeito de estufa seja alcançada até 2050.

A declaração do G-20 inclui uma promessa de se pôr termo ao financiamento de centrais eléctricas a carvão até ao final do ano, mas não dá qualquer data para o fim do uso de energia a carvão prometendo fazer isso “o mais rápidamente possível”.

O G-20 tambem não acordaram em qualquer data para se acabar gradualmente com subsídios a combustíveis fósseis, afirmando que serão feitos esforços “ a médio prazo” nesse sentido.(x) fonte:

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