E o activista social Rui Santos diz que o conflito vai deixar marcas permanentesUma delegação da Assembleia Parlamentar Paritária África, Caraíbas e Pacífico - União Europeia, terminou esta quinta-feira (4), uma missão de observação a Moçambique, e considerou insuficiente a assistência humanitária às vítimas da violência armada em Cabo Delgado.O presidente da delegação, o eurodeputado português, Carlos Zorrinho, disse que para além da assistência humanitária, "é preciso também garantir a protecção do direito à sobrevivência dos deslocados de guerra.Zorrinho afirmou que "as pessoas deslocadas ainda não têm o apoio humanitário que é preciso”, e "o drama humanitário enfrentado pelos deslocados vai agravar-se com a chegada da época chuvosa".
Atenção
O que acontece em Cabo Delgado merece toda a atenção e nós faremos isso, porque não nos podemos desculpar por haver muitos problemas parecidos” noutras partes do mundo, sustentou.
O eurodeputado defendeu ainda a necessidade de coordenação entre todas as instituições envolvidas na ajuda humanitária visando uma maior eficácia.