O portal Politico.com publicou a lista de 108 países convidados a participarem sendo apenas 17 de África. Entre eles contam-se Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Até agora não foi publicada uma lista oficial mas a agência de notícias Reuters disse ter confirmado a lista através de “uma fonte familiarizada com o assunto”.
Uma destacada entidade oficial americana envolvida no planeamento da cimeira disse à Reuters que convites foram enviados a países com diferentes experiências de democracia de todas as regiões do mundo.
“Não se trata de dizer “o seu país é uma democracia, o seu país não é uma democracia”. Isso não foi o processo que foi seguido”, disse essa entidade.
Outras fontes envolvidas no processo disseram que “houve que fazer escolhas” para se assegurar a diversidade regional e uma participação alargada.
Essas fontes disseram ainda que não foram impostas nenhumas condições mas que foram feitos apelos aos países convidados a apresentarem compromissos com acções a serem tomadas.
“Nunca foi nossa ideia prescrever ou ser prescritivo”, disse uma dessas fontes acrescentando que em todas as comunicações diplomáticas sobre a cimeira “partimos de uma posição de humildade reconhecendo que nenhuma democracia, incluindo a dos Estados Unidos, é perfeita”.
Na cimeira deverão participar dirigentes governamentais, da sociedade civil e do sector privado para se discutir meios de fortalecer as instituições democráticas, promover eleições livres e justas, proteger os direitos humanos e defender a sociedade civil e meios de informação independentes.
Face a cepticismo de alguns analistas entidades oficiais americanas disseram que a cimeira é apenas “o lançamento” de uma conversa mais longa sobre a democracia e que os países participantes terão que cumprir as reformas que prometerem para poderem ser convidados na cimeira do próximo ano.