O Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) suspendeu o fornecimento de água aos mercados Central, Mafurreira, Giló, Lega-Lega e Sikutituno, em Inhambane, para pressionar o Município local a pagar uma dívida de 2 milhões de meticais.
O precioso líquido não jorra naquelas torneiras há sensivelmente três meses, pelo que nem os bens alimentares para a venda são lavados.
Dona Benilde, uma das vendedeiras, contou ao jornal “O País” que está a ser difícil ter o mínimo de higiene e, por isso, há quem opte por trazer água de casa.
Sem água para a higiene pessoal e dos produtos alimentares, a saída é das mais inusitadas possíveis – buscar a água num sanitário que, por acaso, é público, mas está sob gestão privada.
A falta de água dura há três meses, mas o problema é antigo. Na verdade, o FIPAG decidiu cortar água em todos os mercados, para obrigar o Conselho Municipal local a pagar uma dívida de mais de dois milhões de meticais, resultantes do não pagamento de facturas de consumo de água durante todo este ano.
O jornal “O País” tentou ouvir a edilidade local, mas sem sucesso.(x) Fonte: Jornal O País