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terça-feira, 14 dezembro 2021 07:11

Detenção de João Rendeiro na África do Sul é "momento importante"

O ex-banqueiro João Rendeiro no Tribunal de Verulam, onde esteve presente perante um juiz pela primeira vez desde que foi detido no sábado, nos subúrbios de Durban. O ex-banqueiro João Rendeiro no Tribunal de Verulam, onde esteve presente perante um juiz pela primeira vez desde que foi detido no sábado, nos subúrbios de Durban.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que a detenção do banqueiro João Rendeiro, condenado a mais de três anos e meio de detenção, é um momento importante para mostrar que ninguém está acima da lei. Banqueiro foragido vai ser ouvido amanhã na África do Sul, já que a defesa pediu adiamento da audição.

João Rendeiro devia ter sido ouvido hoje na África do Sul, após ter sido detido no sábado pelas autoridades do país em colaboração com as autoridades portuguesas, mas os seus advogados conseguiram o adiamento da audição para amanhã.

Caberá ao juiz determinar a extradição do ex-banqueiro para Portugal, tendo a defesa de João Rendeiro pedido mesmo ao tribunal a sua libertação sob fiança.

Joao Rendeiro estava fugido à justiça portuguesa e foi preso num hotel de luxo em Durban, na província sul-africana do KwaZulu-Natal, numa operação que envolveu a Interpol.

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que a detenção do ex-banqueiro foi um “momento importante” porque mostrou que ninguém está acima da lei.

“Penso que foi um momento importante para a justiça portuguesa, para a confiança dos portugueses na justiça, confiança dos portugueses nas instituições que mandam, confiança dos portugueses na democracia e, nesse sentido, foi muito positivo porque mostrou que ninguém está acima da lei”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas à saída do XXV Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, em Aveiro.

Rendeiro estava com paradeiro desconhecido há três meses e as autoridades portuguesas reclamam agora a sua extradição para cumprir pena em Portugal.

Em setembro, João Rendeiro foi condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva, por ter burlado um embaixador que, em 2008, investiu 250 mil euros em obrigações de caixa subordinadas no Banco Privado Português (BPP), dissolvido em 2010.

O ex-presidente do BPP acumula ainda uma sentença de cinco anos e oito meses de prisão efetiva por falsidade informática e falsificação de documento e ainda 10 anos de prisão efetiva por fraude fiscal.(x) Fonte: RFI

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