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segunda-feira, 20 dezembro 2021 08:44

ONU quer que 2022 seja ano de acção contra a corrupção em tempos de crise

A 9.ª sessão da Conferência dos Estados Membros da Convenção da ONU contra a Corrupção terminou, esta sexta-feira, tendo sido acordado que 2022 será o "ano da acção" na luta contra a corrupção em tempos de crise devido à pandemia.

Na declaração final da conferência, que decorreu na estância turística de Sharm el-Sheikh, no Egipto, a directora executiva do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), a egípcia Ghada Waly, sublinhou que as organizações vão também ajudar os países a prepararem-se para "as emergências de amanhã"
"Agora que 2021, com todos os seus desafios, está a chegar ao fim, com muitos compromissos anticorrupção importantes assumidos durante este ano histórico, concordámos que 2022 será o ano da acção. Vamos manter as nossas promessas às pessoas e aos jovens, sem decepcionar ninguém e não deixando ninguém para trás", afirmou Waly.
Na "Declaração de Sharm el-Sheikh sobre Combate à Corrupção em Tempos de Crise" é prometido que, em 2022, a ideia é tratar a recuperação da pandemia "com integridade".
No documento é também pedido aos Estados membros que "apliquem as melhores práticas", com o objectivo de desenvolver directrizes para "fortalecer a cooperação para prevenir, identificar, investigar e processar a corrupção em tempos de emergência e de resposta", bem como na recuperação da crise pandémica.
Outras resoluções aprovadas na conferência tratam de questões-chave, como o a recuperação de activos, cooperação regional e internacional, educação e empoderamento dos jovens.
O objectivo das resoluções é "melhorar a prevenção e fortalecer a cooperação entre as instituições de supervisão e as autoridades anticorrupção", segundo a declaração.
Além disso, os países membros concordaram que os Estados Unidos serão o anfitrião da décima sessão da conferência semestral, marcada para 2023.
A edição de 2021 da conferência começou no passado dia 13 e contou com cerca de 2.130 participantes de governos, organizações regionais e intergovernamentais, sociedade civil, academias e sector privado de mais de 150 países. (RM/NMinuto)(x) Fonte: RM

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