A Produção e exportação de energia eléctrica vão registar este ano decréscimo de um e 13 por cento, respectivamente, em relação às projecções iniciais, devido fundamentalmente à diminuição da corrente gerada na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB).
Segundo as projecções avançadas pelo Governo, a HCB tem um peso de mais de 80 por cento na estrutura de produção e exportações de energia no país.
Dados recentes indicam que, no ano passado, a Cahora Bassa registou uma produção global de 14.990 GWh, 6,12 por cento acima da produção planeada.
A disponibilidade de recursos hídricos, equipamentos de geração e transportes são apontados como tendo sido os factores que contribuíram para a produção hidroenergética global, que, entretanto, representa cerca de dois por cento negativos se comparada com a de 2020.
Ainda nas suas projecções, o Governo adianta que, em termos de incremento, em 2022 destaca-se a mini-hídrica de Majua, que irá registar aumento de 57 por cento em relação ao ano anterior.
Esta mini-hídrica está em expansão para que beneficie um número considerável de consumidores dos quatro povoados abrangidos pela infra-estrutura.
O Executivo faz saber igualmente que este ano não haverá evolução na produção da mini-hídrica de Sembeziana, pois a quantidade que ela produz está ao mesmo nível do consumo.
Adianta ainda que a geração de electricidade a partir das centrais térmicas vai apresentar este ano aumento de três por cento, tendo o maior desempenho a central a diesel, seguido pela central térmica a gás de Maputo, com 101 por cento e oito por cento, respectivamente.
Para o exercício deste ano, também se espera, segundo o Governo, um crescimento na geração de energia a partir da fonte solar de 135 por cento, em virtude da evolução do desempenho global em relação à projecção para o corrente ano.
A central de Mocuba prevê um decréscimo de quatro por cento. Por sua vez, as centrais de Mavago, Muembe, Mecula e outras terão um crescimento com o início da produção em Cuamba e Metoro.