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segunda-feira, 24 janeiro 2022 12:02

PR diz que militares estão a travar alastramento da violência

Segundo o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, a ação do efetivo militar no Niassa impediu que o alastramento das incursões dos insurgentes se intensificasse na província vizinha de Cabo Delgado.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse esta sexta-feira (21.01) que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) estão a travar o alastramento da violência armada de Cabo Delgado para a vizinha província do Niassa.

"Não são a força da defesa, mas sim da ofensiva. Quando estão na defesa, muitas vezes podem sofrer mais baixas, mas quando estão na ofensiva é o inimigo que não se posiciona: é o que está a acontecer depois do vosso trabalho", referiu num discurso perante o efetivo militar em Mecula, Niassa.

"O inimigo, a qualquer momento, pode surgir em qualquer canto deste território", alertou, ao apelar à ação das FDS.

Mecula tem sido desde o final de 2021 palco de ataques de grupos armados que o Governo moçambicano assume que fugiram da província vizinha de Cabo Delgado, onde forças moçambicanas e internacionais tem colocado insurgentes sob pressão.

FDS devem "perseguir o inimigo"

O chefe de Estado moçambicano avançou que a companhia colocada em Mecula deve garantir a segurança, perseguindo os agressores.

"Os serviços de inteligência têm fornecido informações sobre as movimentações do inimigo e vocês devem servir-se desses dados para perseguir o inimigo", declarou Filipe Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano referiu que a ação das forças governamentais impediu que o alastramento das incursões dos grupos armados se intensificasse na província do Niassa.

Filipe Nyusi defendeu ainda que as comunidades colaborem com as FDS, denunciando o desaparecimento de jovens no norte de Moçambique, que as autoridades suspeitam que se juntam aos grupos armados.(x) fonte:DW

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