A França, por intermédio do presidente Emmanuel Macron, veio apoiar a condenação do golpe de Estado no Burkina Faso do bloco regional, a CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental. Paris que tem tropas na região, no âmbito do combate ao terrorismo, admite que a multiplicação de golpes de Estado na região é preocupante: o Mali e a Guiné Conacri também estão sob regime de transição após golpe militar.
O presidente francês apela a que se preserve a integridade do seu homólogo do Burkina Faso agora destituído.
Emmanuel Macron admite que se continuará a alinhar pela posição da comunidade regional, a CEDEAO, que prontamente condenou o derrube do chefe de Estado do Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré.
"A França está presente na região para lutar contra o terrorismo e de forma constante faço questão em me alinhar com as instâncias regionais.
A CEDEAO condenou este golpe de Estado militar, o presidente Kaboré tendo sido eleito democraticamente pelo seu povo por duas vezes.
A França apoia a posição da CEDEAO. A nossa prioridade é a preservação da integridade física do presidente e que a calma se mantenha.
É muito cedo para demais comentários, mas é óbvio que a situação é muito preocupante visto o que aconteceu desde o verão de 2020 e nos últimos meses na Guiné Conacri.
Tem de se apoiar a região para manter transições civis e eleições democráticas.
Foi-me confirmado que o presidente estava bem de saúde e que não estava sob ameaça. Espero que isso se venha a confirmar oficialmente nas próximas horas. Velamos colectivamente por forma a que ele e a sua família sejam colocados em segurança."(x) Fonte:RFI