O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, entende que as famílias provenientes de Cabo Delgado devido aos ataques de terroristas não devem permanecer na condição de deslocados por muito tempo nos centros de reassentamento criados nos distritos da província de Nampula.
Carlos Agostinho do Rosário indicou que as famílias de deslocados não devem estar de forma permanente a viver numa determinada zona durante muitos anos somente a depender de apoios de produtos alimentares, vestuário, entre outros disponibilizados pelo governo através do Instituto Nacional de Gestão e Reducão do Risco de Desastres (INGD) e parceiros.
O governante falava sexta-feira, na cidade de Nampula, quando orientava a sessão extraordinária de balanço da visita de três dias efectuada aos distritos de Liúopo e Larde, no âmbito da monitoria e avaliação dos efeitos causados pela depressão tropical Ana.
Entretanto, conforme defendeu, o tempo de permanência de pessoas numa determinada zona na condição de deslocados é muito curto e passado algum tempo deve praticar a actividade agrícola para garantir o seu auto-sustento.(x) Fonte:JNoticias