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segunda-feira, 07 fevereiro 2022 12:34

Instalação da plataforma progride dentro do plano

A Instalação da plataforma flutuante Coral Sul-FNLG, na Área 4 da Bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, continua a progredir dentro do plano estabelecido, asseguraram ao “Notícias” fontes da petrolífera italiana Eni, operadora do projecto.

A plataforma encontra-se nas águas territoriais moçambicanas desde 3 de Janeiro, sendo que a extracção e exportação do primeiro gás estão programadas para a segunda metade do corrente ano, marcando, deste modo, a entrada de Moçambique no mapa dos produtores mundiais de Gás Natural Liquefeito (GNL).

“A chegada do Coral Sul-FLNG a Moçambique é uma demonstração da capacidade da Eni e dos parceiros da Área 4 de entregar projectos dentro do prazo e de forma segura. O projecto continua a progredir de acordo com o planeado, rumo à fase de operações, e estamos confiantes de que iremos alcançar a primeira produção no segundo semestre de 2022, conforme o cronograma”, assegurou a fonte Eni.

Acrescentou que, neste momento, estão a decorrer na Área 4 as actividades de preparação com vista ao início da ancoragem e amarração da instalação.

Assim que a plataforma Coral Sul-FLNG esteja instalada na sua posição final, deverá iniciar a conexão da instalação às linhas de produção e depois seguir-se-á a fase de comissionamento “offshore”.

Após o comissionamento, que irá consistir em operações de testagem de equipamento, antes do início da produção, será efectuada uma vistoria à plataforma, no âmbito do Regulamento de Infra-estruturas e Operações Petrolíferas, para a emissão da licença de operação.

Refira-se que, diferentemente de outros projectos que serão desenvolvidos parcialmente no mar e em terra (como, por exemplo, o Golfinho e Mamba), o Coral Sul-FLNG tem a particularidade de ser desenvolvido na sua totalidade em águas profundas (“offshore”), o que torna técnica e economicamente complexo o transporte de gás natural para terra, para consumo doméstico.

Com efeito, segundo dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Petróleo (INP), a porção de gás natural deste projecto que seria dedicada ao mercado nacional, em cumprimento da obrigação de fornecimento de gás natural ao mercado doméstico, ficou diferido para os empreendimentos subsequentes da mesma concessionária da Área 4 (Coral Norte e/ou Mamba), numa obrigação cumulativa com a que lhe couber nesses projectos.(x) Fonte:JNoticias

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