O Presidente francês, Emmanuel Macron, reúne-se esta segunda-feira com o homólogo russo, Vladimir Putin. O chanceler alemão, Olaf Scholz, tem um encontro em Washington com o presidente norte-americano Joe Biden, para tentar reduzir a tensão que se vive na Ucrânia.

Os ministros dos negócios estrangeiros da Alemanha, República Tcheca, Eslováquia e Áustria viajaram também esta segunda-feira para Kiev. Há dezenas de milhares de soldados russos concentrados na fronteira com a Ucrânia, o que provoca receios de uma incursão militar, como descreve o estudante angolano em Portugal, Edson Muxili, que viveu cinco anos na Ucrânia.

"Até ao momento a tensão continua a crescer na Ucrânia. Diria que há uma tensão externa porque os meus amigos que vivem em Kiev dizem que, apesar de haver possíveis ataques, não há problemas. Ainda assim, sei que estão bem e espero ques continuem bem", descreve Edson Muxili, que mantém contacto com a comunidade angolana e Nigeriana residentes em Kiev.

"Tenho estado em contacto com outros angolanos e nigerianos, que continuam em Kiev, que me dizem ter receio. Tenhos amigos que tiveram de sair da Ucrânia, por terem medo destas tensões crescerem", concluiu.

A Ucrânia recebeu armamento no valor de mais de 1.300 milhões de euros nos últimos meses, numa altura de tensões fronteiriças com a Rússia, afirmou esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

"Continuamos a construir uma coligação internacional de apoio à Ucrânia. Graças a este trabalho, a Ucrânia recebe hoje mais apoio político, económico e de segurança", garantiu Dmitro Kuleba.(x) Fonte:RFI