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segunda-feira, 14 fevereiro 2022 13:49

EUA, Bélgica e Austrália temem invasão iminente da Ucrânia

Soldados ucranianos patrulham região de Donetsk, reduto dos separatistas na fronteira com a Rússia. Soldados ucranianos patrulham região de Donetsk, reduto dos separatistas na fronteira com a Rússia.

A tensão entre a Rússia e a Ucrânia continua a aumentar e o risco de uma possível invasão de Kiev por Moscovo afigura-se cada vez mais como uma forte possibilidade, segundo os serviços secretos americanos. A lista de países que já pediram aos seus cidadãos para deixar o país não pára de aumentar. A Rússia nega estas acusações.

A Ucrânia afirmou este sábado que a Rússia já tem forças suficientes para invadir o país. Em resposta, vários países já pediram aos seus cidadãos para abandonarem Kiev.

Os Estados Unidos da América foram os primeiros a exortarem os seus cidadãos, mas rapidamente vários outros países se juntaram. Além do Reino Unido, os Países Baixos, a Noruega, a Letónia, a Estónia, Israel, o Japão e a Coreia do Sul também já deixaram um aviso aos seus cidadãos. Este sábado, juntaram-se à lista a Bélgica, Nova Zelândia e a Austrália. 

Até ao momento, vários líderes europeus tentam apaziguar a tensão entre os dois países para tentar fazer valer a "voz diplomática" na resolução deste conflito, de acordo com o Palácio do Eliseu.

Emmanuel Macron também vai conversar por telefone com o Presidente russo, Vladimir Putin, este sábado, sobre a crise russo-ucraniana. Também Joe Biden e o chefe de Estado russo poderão vir a conversar nos próximos dias.

A União Europeia e os Estados Unidos também anunciaram hoje que estão a preparar um pacote de sanções "sólido e abrangente", caso esta invasão acabe mesmo por acontecer.

De salientar que todo este ambiente, que lembra a "guerra fria", começou devido ao facto da Rússia ter concentrado na fronteira com a Ucrânia milhares de soldados, razão que leva os ocidentais a acreditarem que uma invasão por parte da Rússia pode estar iminente. No entanto, Moscovo nega veementemente estas acusações e critica "a histeria" da Casa Branca, referindo que  "os anglosaxónicos" querem "guerra a todo o custo".(x) Fonte:RFI

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