Os munícipes das cidades de Tete e Moatize têm, a partir de hoje, duas embarcações, cuja finalidade é assegurar a travessia provisória sobre o rio Revúbuè, interrompida desde 25 de Janeiro, por conta da destruição parcial da ponte, causada pela passagem da depressão tropical “Ana”.
As embarcações foram mobilizadas pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH), junto da marinha de guerra e do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco e Desastres (INGD), sendo que uma já está no local.
Falando à imprensa, durante a visita de trabalho realizada hoje a esta parcela do país, o ministro Carlos Mesquita afirmou que a travessia é gratuita e a ideia é que os transportes semi-colectivos terminem nas margens do rio, para que, a seguir, os munícipes tomem embarcação, para dar continuidade à sua viagem.
“O ideal seria ter grandes embarcações, mas que não é possível porque o leito do ‘Revúbuè’ é instável. Contudo, a medida vai reduzir, em parte, o elevado custo de vida para os munícipes, uma vez que com a queda da ponte, os transportadores aumentaram o preço pelo trajecto, tendo em conta que actualmente utilizam a ponte Kassuende”, explicou.
Enquanto isso, decorrem trabalhos para a montagem da ponte metálica que, segundo o ministro, a conclusão está prevista para Julho deste ano. Neste momento, o MOPHRH aguarda pelas propostas a serem apresentadas na próxima semana pelos empreiteiros. Porém, parte considerável dos materiais da infra-estrutura já está na cidade de Tete.(x) Fonte: Jornal Noticias