A Rússia é responsável pela crise alimentar no mundo, por ter invadido a Ucrânia, considera a NATO e assegura o empenho dos aliados em encontrar soluções para retomar a exportação de cereais ucranianos.
Os preços dos alimentos estão a atingir máximos recordes e muitos países dependem da Ucrânia para as importações substanciais de trigo e de outros alimentos, disse o secretário-geral da NATO. Jens Stoltenberg responsabilizou a Rússia pela crise alimentar global desde que invadiu a Ucrânia.
Falando no fim da conferência da cimeira de Madrid, o dirigente da Aliança Atlântica classificou o impacto da crise alimentar como grave, incluindo em algumas das pessoas mais vulneráveis do mundo.
Por isso, acrescentou Jens Stoltenberg, os aliados estão empenhados em encontrar soluções para retomar a exportação de cereais ucranianos.
A invasão à Ucrânia foi ordenada pelo presidente russo Vladimir Putin, a 24 de Fevereiro deste ano, daí que o secretário-geral da NATO entende que o fim da guerra, para evitar a crise alimentar, está nas mãos de Putin.
A concretização desse desejo, prosseguiu o antigo primeiro-ministro da Noruega, passa por a Rússia retirar as suas forças do território ucraniano e declarar fim ao conflito.
A cimeira de Madrid, na Espanha, decorreu sob vigilância apertada. O secretário-geral da NATO passou em revista as principais decisões, como a aprovação do novo conceito estratégico, que designa a Rússia como inimigo e a China como um desafio para os aliados, a reafirmação do apoio à Ucrânia ou a formalização do convite à adesão da Suécia e da Finlândia.
Os dois países nórdicos foram formalmente aceites na quarta-feira, mas o protocolo sobre a matéria será assinado no dia 05 de Julho. A próxima cimeira da NATO será 2023 na Lituânia.(x) Fonte: OPais