O Director do Centro para Democracia e Desenvolvimento diz que não se deixa intimidar pelas ameaças de morte de origem desconhecida de que foi vítima na madrugada da última segunda-feira. Adriano Nuvunga não tem dúvidas que o contexto atual de limitação de liberdades individuais e políticas no qual o país vive pode ter favorecido para a ameaça de morte da qual foi vítima.
O Director do Centro para Democracia e Desenvolvimento, Adriano Nuvunga vai continuar a lutar pelas causas da Sociedade apesar da ameaça de morte de que foi vítima na madrugada de segunda-feira.
“Não me sinto intimidado porque não é a primeira vez, mas este é o segundo acto muito expressivo depois de há dois anos atrás eles terem ameaçado colocar uma bomba em minha casa”, afirmou Adriano Nuvunga.
O activista político e académico acredita que por detrás da ameaça estejam motivações políticas: “As ameaças constantes a manifestações e o aparecer constantemente a defender o direito à manifestação das pessoas, acredito que esta é uma das coisas que pode ter sido vista como o cruzar a linha vermelha”.
Adriano Nuvunga, director do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD) e presidente da Rede Moçambicana dos Defensores dos Direitos Humanos, revelou, na segunda-feira 15 de Agosto, que indivíduos desconhecidos atiraram para o quintal da sua residência dois projécteis posteriormente identificados por agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) como sendo munições de arma de guerra do tipo AK-47 parcialmente embrulhadas em papel branco com a mensagem "CUIDADO NUVUNGA".(x)Fonte:rfi.