O Director Executivo do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga, reagiu exclusivo à Zumbo FM Notícias, neste Sábado (20.05), em resposta às acusações feitas pela fonte anónima do Ministério da Defesa Nacional, por ter acusado o CDD de receber dinheiro de fora para boicotar os ditames do Governo moçambicano, disse que vai abrir um processo crime contra a mesma e que vai abordar a acusação com o Ministro da Defesa Nacional.
“Nós estamos envergonhados, pelas palavras do, não sei quem falou isso lá no ministério, eu Adriano vou falar com o Ministro sobre isso, neste país instituições do estado não podem falar em anonimato, instituições do estado não podem falar em anonimato. Então que coisa é essa de mandar prender as pessoas porque exigiram salário, que estado é esse aí e depois vem aqui falar em anonimato, diga lá quem falou isso para nós lhe metermos um processo crime, esse país aqui não é de ninguém, é de todos nós esse país aqui, percebes né?? Esse país é de todos moçambicanos e rege se pela Constituição da República, nós queremos saber quem é que falou isso aí para lhe metermos um processo crime agora”- disse o Director Executivo do CDD, Adriano Nuvunga.
Portanto, o Director Executivo do CDD, Adriano Nuvunga disse que a organização vai continuar a exigir a libertação dos militares, apoiando que não é crime exigir salário em Moçambique.
“Nós fizemos uma matéria a exigir, e continuamos a exigir a libertação imediata desses seis militares, é isso apenas que estamos a tratar aqui, se recebemos dinheiro isso não conta, o que conta aqui é que nós estamos a exigir a libertação desses militares, que até precisamos deles para irem combater em Cabo Delgado, não precisamos deles presos, porque estão a exigir salário”- explicou o Director Executivo do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga.
Refira se que os seis sargentos, quatro afectos ao Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e dois à Força Área de Moçambique, foram detidos no dia 7 de Maio e permaneceram três dias nas celas do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, de onde foram transferidos para as celas do Comando da Polícia Militar, na Cidade de Maputo, no dia 10 de Maio 2023.(x)
Por: Saide Issa Braz