O Instituto Nacional de Saúde (INS) em Cabo Delgado, através de um estudo de vigilância procura investigar os casos de febre tifóide, que visa por meio desta definir se políticas de saúde e diagnósticos que sejam de abrangência nacional.

As Autoridades de Saúde na província, relacionam o movimento migratório (estrangeiros), à disparidade populacional como uma das causas do estudo, uma vez que alguns países declararam a febre tifóide como um problema de saúde pública.

“Existem países que já definem essa questão da Salmonelose como um problema de saúde pública e temos pessoas a migrarem, seja oficialmente como de outras formas ao país e nós temos Cabo Delgado com situação de mineração, situação da guerra então o fluxo migratório não é bem definido acredito eu e com isso também coloca se um problema de saúde pública em todas as vertentes, a vizinha Tanzânia há pouco tempo declarou o surto de Mariburg e também é preocupação nossa fazer uma vigilância activa de modo a que qualquer caso seja identificado no território nacional e assim também abordado nos padrões internacionais já definidos” - disse o delegado do INS, Álvaro Ernesto.

O Delegado do Instituto Nacional de Saúde (INS) Álvaro Ernesto, falando em conferência de imprensa nesta quarta-feira (05.07), na Cidade de Pemba, disse haver suspeitas de casos de febre tifóide que foram diagnosticados de forma ironia.

“Temos alguns casos de suspeitos de febre tifóide diagnósticos de forma ironia, então nós estamos aqui a fazer um estudo de prevalência da doença para depois poder com isso definir políticas de saúde”- disse o Delegado do INS, Álvaro Ernesto.

O lançamento da Pesquisa sobre Febre Tifóide teve início no dia 08 de Março de 2023 e decorre naturalmente, portanto, há uma necessidade de divulgação da doença a nível nacional pelo que há registos de 250 amostras globais sob suspeitas.

A pesquisa vai durar um ano, ao fim haverá uma amostra relevante para definir a doença como um problema de saúde pública ou não.

Portanto, a principal de causa da Febre Tifóide é a falta de higiene e infecção, a partir de extratos fecais que vão entrar em contacto com via oral e depois a colonização originando a doença.(x)

Por: Saide Issa Braz

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