A informação tornada pública nesta terça-feira (11.07) na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado por ocasião do Dia Mundial da População, que acolheu a cerimónia central no país, dirigido pelo Vice-Ministro do Gênero, Criança e Acção Social, Lucas Mangrasse, que na sua intervenção revelou os dados.
“Notamos com preocupação a existência de mais de 200 mil crianças que chefiam agregados familiares, estando privadas do usufruto de seus direitos fundamentais inerentes a sua idade, por exemplo a educação. Actualmente, cerca de 2 milhões de agregados familiares representando 34% do total de cerca de 6 milhões de famílias existentes no país, deste número mais de 200 mil crianças chefiam agregados familiares, maioritariamente albergados por mulheres”- disse Lucas Mangrasse Vice-Ministro do Gênero, Criança e Acção Social.
Lucas Mangrasse disse ainda que haverá fraco desempenho por parte das mulheres e raparigas, apontando a prevalência de desigualdades entre os homens e as mulheres.
“O país que tanto investe no empoderamento das suas mulheres e raparigas irá testemunhar uma elevada fecundidade, mortalidade infantil e materna, baixos níveis de competência das mulheres, fraca produtividade das mulheres no mercado de trabalho bem como a elevada incidência da violência baseada no gênero com consequências graves na saúde das mulheres e no crescimento da economia, reconheço ainda que prevalece desigualdades entre homens e mulheres”- disse Lucas Mangrasse Vice-Ministro do Gênero, Criança e Acção Social.
No pais, o Governo atribui bolsas de estudos a 1243 raparigas de um total de 3. 484 no Ensino Superior com o objectivo de capacitar para participarem de forma activa no processo de desenvolvimento.(x)
Por: Saide Issa Braz