A Total está a retirar os seus funcionários do acampamento do projecto de gás natural liquefeito em Afungi, em Cabo Delgado, em Moçambique. Em causa estão os ataques terroristas registados nos últimos dias, próximo da aldeia do reassentamento, a cinco quilómetros da área da concessão.
São relatos que chegam da província de Cabo Delgado no extremo norte de Moçambique onde devido a dois ataques registados próximo a um acampamento da Total, na península de Afungi, a petrolífera francesa vê-se agora obrigada a retirar os seus funcionários para zonas consideradas seguras e na sua maioria para suas zonas de origem ate que a situação de segurança esteja garantida na região.
A RFI sabe que apesar de as instalações não terem sido ainda afectadas pelos ataques terroristas que se registam desde finais de 2017, teme-se ainda assim pelo pior face a crescente onda de ameaças e o avanço no terreno, dos grupos extremistas.
São pouco mais de três mil trabalhadores que deverão ser evacuados refere uma fonte da empresa que não quis gravar entrevista.
Contudo garante que caso a situação prevaleça, poderá retardar a conclusão do maior investimento da total no continente africano e retardar como consequência, o inicio da exportação de gás natural liquefeito que colocaria já a partir de 2024 Moçambique na lista dos países maiores exportadores do mundo.(x) Fonte: rfI