O comandande do Teatro Operacional Norte das Forças de Defesa e Segurança (FDS) estacionadas em Cabo Delgado, Major-General Eugénio Mussa, disse que 2021 deve ser um ano decisivo no combate aos grupos armados que protagonizam ataques nalguns distritos a norte desta província.
“O ano de 2021 deve ser decisivo para resolvermos o problema que temos: aniquilar os contra-pátria”, declarou Eugénio Mussa, citado pela Televisão de Moçambique.
O Major-General falava durante uma parada militar no domingo, na província de Cabo Delgado.
Para Eugénio Mussa, as forças governamentais devem actuar com rigor, eliminando, definitivamente, os grupos armados que têm protagonizado ataques na região, há três anos.
“Não podemos continuar com este pendente”, frisou o comandante.
A violência armada em Cabo Delgado começou há três anos e está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil deslocados, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se, sobretudo, na capital provincial, Pemba.
Para além da capital provincial de Cabo Delgado, os deslocados estão em centros de acolhimento criados nas províncias de Nampula, Niassa, no norte do país, Zambézia, no centro e Inhambane, na zona sul.
Neste mês, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) deverá reunir em sessão extraordinária para debater a situação de segurança na região, particularmente em Moçambique.(x) Fonte: Jornal Notícias