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quinta-feira, 30 janeiro 2025 15:35

Cabo Delgado: MISA Moçambique exige investigação imediata sobre o alegado envolvimento de FDS no desaparecimento de jornalista Arlindo Chissale

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O MISA Moçambique exigiu, nesta quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, aos Ministérios da Defesa e do Interior que conduzam, com a máxima urgência, uma investigação sobre o alegado envolvimento de agentes das Forças de Defesa e Segurança (FDS), incluindo membros da Polícia da República de Moçambique (PRM) e militares, no desaparecimento do jornalista Arlindo Chissale. O caso remonta à noite de 7 de Janeiro de 2025, na zona de Silva Macua, na província de Cabo Delgado.

De acordo com informações presentes numa publicação oficial do MISA Moçambique e com base em testemunhos recolhidos, Chissale foi interceptado, agredido e levado à força por membros das FDS. Desde essa data, o jornalista encontra-se desaparecido, e, até o momento, não houve qualquer esclarecimento oficial sobre o seu paradeiro ou as circunstâncias do incidente.

A publicação do MISA Moçambique sublinha a importância de uma investigação célere e transparente, que esclareça as condições que levaram ao desaparecimento de Chissale e identifique os responsáveis. A organização expressa, também, a sua preocupação com a falta de informação e a ausência de comunicação oficial por parte das autoridades competentes.

A solicitação do MISA surge em um contexto em que, em várias partes do país, jornalistas têm enfrentado dificuldades crescentes para exercer a sua profissão em plena liberdade. O desaparecimento de Arlindo Chissale agrava ainda mais o ambiente já sensível em Cabo Delgado, onde o acesso à informação e a segurança dos profissionais de comunicação são temas de crescente preocupação.

A organização de defesa da liberdade de imprensa reforça a necessidade de proteger os direitos fundamentais dos jornalistas, garantindo que possam exercer as suas funções de maneira segura e sem receio de represálias. O caso de Chissale é um alerta para a urgência de se garantir a proteção do direito à informação, especialmente em zonas onde os jornalistas têm sido alvo de ameaças e violência.

A sociedade e os parceiros internacionais aguardam com expectativa que as autoridades tomem as medidas necessárias para esclarecer este caso. A continuidade da investigação e a responsabilização dos envolvidos são vistas como essenciais para a restauração da confiança pública nas instituições de segurança e no respeito pelos direitos humanos no país. (x)

Por: António Bote

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