O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) emitiu um comunicado de imprensa alertando para a tempestade tropical severa "HONDE", que se encontra actualmente no extremo sul do Canal de Moçambique e apresenta risco significativo para as regiões costeiras do país. A informação foi recebida pela redacção da Zumbo FM Notícias nas primeiras horas desta sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025.
O comunicado foi emitido pelo INAM às 22 horas do dia 27 de Fevereiro de 2025 e é válido até 24 horas do dia 28 de Fevereiro de 2025. O alerta foi classificado como um aviso sobre a tempestade tropical severa que está a afectar principalmente as áreas ao sul do Canal de Moçambique.
De acordo com o INAM, o sistema tropical "HONDE" evoluiu para a categoria de Tempestade Tropical Severa (Ciclone Tropical de Categoria 2) nas últimas 24 horas, com previsão de intensificação nas próximas horas. O comunicado detalha:
"Nas últimas 24 horas, o sistema tropical 'HONDE', que se localiza no extremo sul do Canal de Moçambique, evoluiu para a categoria de Tempestade Tropical Severa (Ciclone Tropical de Categoria 2), com tendência a intensificar-se nas próximas 24 horas."
O INAM também destacou a trajectória do fenômeno, que está a se deslocar para o noroeste-sudeste, afastando-se progressivamente da costa de Moçambique. Contudo, o alerta continua a ser válido devido aos efeitos secundários da tempestade que poderão continuar a afectar o país. A instituição meteorológica afirma:
"De acordo com projecções actualizadas, a tempestade tropical severa 'HONDE' continuará movendo-se na direcção noroeste-sudeste, e, portanto, afastando-se cada vez mais da costa de Moçambique."
Apesar do afastamento gradual da tempestade, o INAM adverte para os perigos contínuos que ainda são esperados para as regiões costeiras. O comunicado aponta que "o INAM prevê a continuidade da ocorrência de ventos ciclónicos até 110 km/h e rajadas até 155 km/h, ocasionando a agitação marítima e ondas de alturas até 10 metros, além de chuvas intensas acompanhadas de trovoadas severas sobre o mar (extremo sul do Canal de Moçambique)."
Estas condições meteorológicas podem ter um impacto significativo sobre as comunidades costeiras e as actividades no mar, como pesca e navegação. A agitação marítima e as ondas de até 10 metros representam um perigo elevado para a segurança das embarcações e das populações locais.
Em resposta à gravidade da situação, o INAM fez várias recomendações de precaução para minimizar os riscos. O instituto orienta a população a tomar medidas adequadas de segurança, especialmente em áreas mais vulneráveis, como as regiões costeiras. O comunicado recomenda:
"Tomada de medidas de precaução e segurança face aos ventos ciclónicos, chuvas intensas e trovoadas."
Além disso, o INAM solicita que as autoridades locais intensifiquem a monitorização das condições meteorológicas e reforcem as orientações de segurança à população. É importante que todos os cidadãos nas áreas afectadas sigam as instruções das autoridades locais para garantir sua segurança. As comunidades costeiras devem estar atentas à possibilidade de inundações e danos causados pelos ventos fortes e pelas chuvas intensas, e devem evitar actividades no mar sempre que possível.
O impacto maior da tempestade deve ser sentido no extremo sul do Canal de Moçambique, uma região que já está a ser severamente afectada por ventos fortes e agitação marítima. As zonas costeiras a sul do paralelo 20 graus sul continuam a ser as mais vulneráveis, com condições que podem piorar nas próximas horas. O INAM alertou para os riscos à navegação e à segurança das comunidades em terra.
Com a tempestade tropical severa "HONDE" em ascensão, o alerta emitido pelo INAM permanece em vigor até o final do dia 28 de Fevereiro de 2025. A população das áreas em risco deve continuar a acompanhar as informações do INAM e das autoridades locais, garantindo que tomem as devidas precauções para minimizar os riscos à vida e aos bens materiais.
O INAM continuará a monitorizar a evolução da tempestade e fornecerá actualizações regulares sobre a sua trajectória e impacto. Enquanto isso, os moçambicanos são instados a se proteger e a seguir as recomendações de segurança com o objectivo de mitigar os danos e salvar vidas. (x)
Por: António Bote
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