A informação foi dada pelo diretor-geral da empresa, Pascal Soriot, e deve ser avaliada pela agência reguladora do Reino Unido nos próximos dias
A farmacêutica britânica AstraZeneca afirma ter encontrado uma vacina 100% eficaz contra casos graves da Covid-19. A informação foi dada pelo diretor-geral da empresa, Pascal Soriot, em entrevista ao jornal Sunday Times na manhã deste domingo, 27 de dezembro. A agência reguladora do Reino Unido deve se pronunciar sobre o novo imunizante nos próximos dias
De acordo com Soriot, pesquisas complementares levaram os cientistas a encontrar a “fórmula vencedora” do medicamento. Atualmente, a AstraZeneca trabalha em parceria com a Universidade de Oxford.
O diretor-geral também afirmou que a nova vacina é capaz de garantir uma proteção de “100% contra formas graves da Covid-19”. O anúncio é feito em torno de expectativas globais para a aprovação do imunizante desenvolvido pela farmacêutica britânica – além do baixo custo, cerca de 4 euros por dose, o medicamento pode ser conservado em congeladores convencionais, ao contrário das doses da Pfizer.
AstraZeneca espera começar vacinação no Brasil em fevereiro
O CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, comentou em evento global, envolvendo a OMS, que tem planos de começar a vacinação contra a covid-19 no Brasil em fevereiro de 2021. O executivo da empresa deixou claro ainda que o processo depende da Anvisa e da Fiocruz.
“Estamos trabalhando com a Anvisa no Brasil para ter a aprovação (da vacina) o mais rapidamente possível. Submetemos nosso dossiê para cerca de 20 países, além da Europa e Reino Unido. Esperamos ter a aprovação durante o mês de janeiro”, disse ele.
Ele ainda comentou que a fabricação e abastecimento está nas mãos da Fiocruz, então estamos dependendo da velocidade dela. O CEO ainda disse que do primeiro semestre não passa.
A vacina foi desenvolvida em colaboração com a Universidade de Oxford e, no caso brasileiro, um acordo estabeleceu um compromisso de acesso de 100 milhões de doses.
Mas a vacina teve de passar por um novo teste que não estava previsto no cronograma, após a empresa admitir um erro na dosagem da vacina. O novo estudo testou uma dosagem menor da vacina nos voluntários para medir sua eficácia.