A maior mina de grafite do continente africano, localizada no distrito de Balama, região sul da província de Cabo Delgado no norte de Moçambique, voltou a operar depois de um longo impasse com as comunidades locais. Desde setembro de 2024, cerca de 800 famílias bloquearam as instalações da mineradora Syrah Resources, exigindo compensações justas pelas terras que foram cedidas para a exploração do minério uma reivindicação que paralisou as atividades e afetou a economia local do país.
A Zumbo FM Notícias apurou por meio de uma fonte interna ligada à mina que pediu anonimato, as operações foram retomadas há mais de duas semanas, mas o Governo Provincial de Cabo Delgado opta por manter silêncio absoluto sobre os termos do acordo que garantiu o fim do bloqueio.
A nossa equipa de reportagem tentou diversas vezes contactar o porta-voz do Governo Provincial, Canira Juma, que chegou a prometer uma entrevista para esclarecer a situação, mas voltou a evitar o contacto e não forneceu nenhuma explicação oficial.
Por sua vez, a TWIGG Exploration and Mining Limitada, empresa subsidiária da Syrah Resources Limited companhia australiana listada na Bolsa de Valores da Austrália ainda não comentou publicamente a retoma das operações na mina de Balama.
Inaugurado em 2018, o projecto da Mina de Grafite de Balama é um dos maiores investimentos em mineração do país e representa uma importante fonte de receitas para a província de Cabo Delgado e para Moçambique. (x)
Por: Bonifácio chumuni
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