O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) acaba de repatriar 105 cidadãos estrangeiros que se encontravam em situação irregular em Moçambique, no período compreendido entre 24 a 30 de Abril último.
A medida resulta de acções de fiscalização conduzidas pela corporação, que culminaram com a interpelação de 150 cidadãos estrangeiros.
“No período de 24 a 30 de Abril findo, foram realizadas acções de fiscalização que culminaram com a interpelação de 150 cidadãos estrangeiros em situação irregular, dos quais 45 regularizaram a sua situação migratória e 105 foram repatriados para os países de proveniência”, disse ontem (06), em Maputo, o porta-voz do SENAMI, Celestino Matsinhe, em conferência de imprensa.
Segundo Matsinhe, este número representa um aumento superior a 100 por cento, se comparando com o período homólogo de 2020, quando apenas foram repatriados 16 cidadãos estrangeiros.
Comparativamente à semana anterior (17 a 23 de Abril passado) regista-se uma redução do número de repatriados em 52 por cento, pois no mesmo período foram repatriados 217 cidadãos estrangeiros.
Destacam-se entre as principais causas de repatriamento migração clandestina ou seja, a entrada no território nacional sem a observância das formalidades migratórias exigidas por lei.
Com 48 casos, cifra correspondente a 46 por cento, o Ruanda contribuiu com o maior número de cidadãos repatriados, seguido Burundi com 25 (24 por cento) e Malawi com 18 (17 por cento).
Os postos de travessia que efectuaram maior número de repatriamentos neste período são Calómue com 76 casos e Zobué com 20 casos, ambas na província central Tete, Aeroporto de Mavalane com quatro, na cidade de Maputo.
Num outro desenvolvimento, Matsinhe disse que após a introdução da emissão de documentos migratórios através de plataformas digitais, em Setembro de 2020, as autoridades têm notado a existência de um número significativo de requerentes que fazem o agendamento e não aparecem na data marcada para captação de dados.(X) Fonte: Jornal Noticias