Pragas de gafanhotos que já tinham destruído lavras agrícolasno Kuando Kubango e Cunene invadiram agora a província do Namibe.
Os gafanhotos “invadiram” aslocalidades da Bomba, Mbewa,Mulunga, Kapolopopo e a sede do Município do Virei, e também as localidades agrícolas da Lucira, Município do Namibe, e Caraculo e Munhino no Município da Bibala.
A Voz de América percorreu algumas áreas afectadas no Município do Virei e ouviu o Soba grande daquele Município Bernardo Mussonde que disse no Sábado que os gafanhotos estavam na localidade de Mbewa “há quatro dias”
“ Com a seca que já se faz sentir neste Município estamos com a desconfiança de que isto poderá trazer consequências de doenças para o gado”, disse o soba Mussonde.
João Bartolomeu da Cunha, Secretário de Estado para Agricultura da avaliação feita na manhã de sábado 8 de Maio, pondera a intervenção via aérea mas considera ser urgente a entrada em ação das brigadas juvenis no combate as bolsas de gafanhotos ainda em fase de crescimento.
“ A avaliação que podemos fazer é de queestamos perante uma situação de que temos que intervir de imediato”, disse afirmando que para já se pode “fazer alguma intervenção fundamentalmente terrestre”.
“Vamos avaliar também a possibilidades de intervenção aérea, mas de imediato vamos fazer a intervenção terrestre, os meios já se encontram na Província do Namibe, .... e os meios essenciais serão distribuídos em todos os Municípios", esclareceu João da Cunha.
Carla Maisa Tavares, vice-governadora do Namibe para o Sector Económico, Politico e social pediu apoio das comunidades locais no combate a praga.
“ Que a população, os empresários nos ajudem no sentido de localizarmos os principais focos e priorizarmos as nossas acções”, disse.
Para Panzo Domingos, Consultor da FAO (Organização para a Africultura e Alinetação da ONU) frisou a necessidade de se “combater o gafanhoto na fase de crescimento” para facilitaro controlo da praga.
Panzo disse ainda que a FAO registou já a praga de gafanhotos emnas províncias do Cuando Cubango, Cunene, Namibe e Benguela. (x) Fonte: VOA