A Renamo, principal força política da oposição acusa o governo de estar a fazer muito pouco para combater a onda de raptos em Moçambique. Segundo o referido partido, membros da alta hierarquia das Forças de Defesa e Segurança moçambicanas estariam envolvidos nos raptos.Mais informação com Orfeu Lisboa.
O porta voz da Renamo, principal força política de Moçambique e na oposição, José Manteigas, acusou o governo de nada fazer para impedir a onda de raptos em Moçambique.
"Hoje, há convicção, mais do que certa, que este negocio diabólico é promovido e protegido por um grupo da mais alta hierarquia das forças de defesa e segurança e do Estado", afirmou o representante do partido da oposição.
José Manteigas realçou que, a inércia das autoridades tem consequências bastante negativas para o país da África austral.
"Só na cidade de Maputo, até Dezembro de 2020 já haviam abandonado o país, cerca de 150 famílias, sobretudo as de ascendência asiática e da comunidade maometana. Calcula-se também que tenham sido pagos cerca de 350 milhões de dólares norte-americanos em resgate e taxas de liberdade",acrescentou José Manteigas.
A onda de raptos e sequestros agudizou-se nos últimos cinco anos. Os empresários de origem indiana e os seus familiares bem como cidadãos estrangeiros têm sido os alvos preferenciais dos criminosos.(x) Fonte: RFI