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sexta-feira, 12 novembro 2021 08:11

Trump contesta judicialmente divulgação de dados sobre ataque ao Capitólio

O assalto foi promovido por apoiantes do ex-Presidente, que procuravam interromper a confirmação da vitória eleitoral de Joe Biden. O assalto foi promovido por apoiantes do ex-Presidente, que procuravam interromper a confirmação da vitória eleitoral de Joe Biden.

O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou esta quinta-feira um novo pedido a um tribunal federal de recurso para impedir temporariamente a divulgação de documentos à comissão que investiga a invasão ao Capitólio, ocorrida em janeiro.

A libertação de dados de Donald Trump solicitados por uma comissão do Congresso, que investiga a invasão ao Capitólio em janeiro, foi temporariamente suspensa enquanto o tribunal analisa um pedido apresentado pelo ex-Presidente.

O Tribunal de Recurso federal do Circuito do Distrito de Columbia concedeu na quinta-feira uma suspensão administrativa, solicitada por Trump, que tem como objetivo dar tempo ao tribunal para considerar os argumentos do ex-Presidente contra a libertação dos documentos, prevista já para sexta-feira.

O tribunal marcou para 30 de novembro a apresentação de argumentos sobre o caso.

Um novo pedido de suspensão temporária foi solicitado esta quinta-feira pelos advogados do antigo Presidente republicano, na véspera de o Arquivo Nacional entregar à comissão os registos telefónicos e outros documentos de Donald Trump relacionados com a invasão ao Capitólio.

Caso o pedido seja rejeitado, o Arquivo Nacional vai entregar na sexta-feira os registos telefónicos e outros documentos de Donald Trump relacionados com a invasão ao Capitólio.

O assalto foi promovido por apoiantes do ex-Presidente, que procuravam interromper a confirmação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais, em 6 de janeiro.

Os advogados de Trump solicitaram ao tribunal que este defina um cronograma para este caso, o que atrasaria qualquer decisão até à próxima semana.

Joe Biden renunciou ao "privilégio executivo" sobre aqueles documentos e Donald Trump já tinha avançado para tribunal, argumentando que, enquanto ex-Presidente, ainda pode exercer o "privilégio executivo" sobre os registos e que a sua libertação prejudicaria a Presidência no futuro.

A juíza do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Tanya S. Chutkan, rejeitou na terça-feira estes argumentos, apontando que "os Presidentes não são reis e o requerente não é o Presidente". A mesma juíza rejeitou uma moção de emergência entregue por Trump na quarta-feira.

Na ação entregue no Tribunal de Recurso, os advogados de Donald Trump sublinharam que, sem a suspensão, o ex-Presidente "sofrerá danos irreparáveis através de uma negação do direito constitucional e estatutário de ser penalmente ouvido, devido a um desacordo sério entre o ex-Presidente e o atual".

A Casa Branca notificou esta quinta-feira o advogado do ex-chefe de gabinete de Donald Trump, Mark Meadows, de que Joe Biden vai renunciar a qualquer "privilégio executivo" que poderia impedir o ex-funcionário de cooperar com a comissão de investigação, segundo uma carta a que a agência AP teve acesso.

O painel intimou Meadows e mais de duas dúzias de outras pessoas como parte da sua investigação ao ataque ao Capitólio, através do pedido de testemunhos e documentação.(x) Fonte: Sic

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