O chefe de Estado moçambicano manifestou preocupação com a instabilidade que se começa a viver em algumas zonas da província de Niassa devido à presença de grupos terroristas. A instabilidade já resultou na fuga da população do distrito de Mecula . Às forças de Defesa e Segurança, Filipe Nyusi que é também comandante em chefe, exigiu esclarecimentos.
O chefe de Estado moçambicano manifestou preocupação com a instabilidade que e começa caracterizar algumas zonas da província de Niassa devido às actividades de grupos terroristas,que já provocaram a fuga da população do distrito de Mecula .
Filipe Nyusi, que é também comandante em chefe das forças armadas moçambicanas, exigiu esclarecimentos às Forças de Defesa e Segurança do seu país.
Pela primeira vez, o Presidente de Moçambique abordou a situação dos ataques terroristas, que depois de Cabo Delgado, alastram-se agora para a província vizinha do Niassa..
Em Metuchira na província de Sofala, por ocasião do encerramento do décimo nono curso básico de intervenção rápida e do segundo curso da policia da república de Moçambique, destinados à guerrilheiros da Renamo, desmobilizados a luz do processo DDR, Filipe Nyusi, exigiu destes o esclarecimento sobre a nova onda de ataques.
"O vosso dever é de contribuir na defesa da conquista dos moçambicanos e preservação dos valores contra quaisquer ameaças. Há ruídos aí na província do Niassa e em Mecula. Esclareçam isso rapidamente. Vocês sabem onde está aquele antigo Alfaiate de Palma, que está aí no mato a incomodar. Resolvam", afirmou o chefe de Estado moçambicano.
Alguns videos da presença dos grupos terroristas no distrito de Mecula ,na província de Niassa ,nos últimos dias, que já circulam nas redes sociais, mostram um cenário desolador, com aldeia abandonada , casas e viaturas incendiadas.(x) Fonte:RFI