Cerca de vinte rebeldes chadianos e opositores políticos foram libertados da prisão de Klessom, na terça-feira.

22 homens que foram condenados por traição se beneficiaram de uma anistia decretada em novembro passado. Eles representam uma fração dos quase 300 rebeldes e dissidentes políticos que receberam anistia em novembro passado. Ao saírem da penitenciária de Klessom, localizada a sudeste de Ndjamena, Mahamat Ahmat Alhabo, o Ministro da Justiça, aguardava. " Antes do diálogo nacional inclusivo que está atualmente em preparação, e para permitir a participação de todos os filhos e filhas do Chade, as mais altas autoridades do país decidiram conceder anistia aos compatriotas por ofensas à integridade do Estado e por ofensas de opinião ", comentou.

Djelasse Maïbé Adolphe, ex-membro do grupo armado Movimento pela Paz, Reconstrução e Desenvolvimento foi um deles. Depois de meses na prisão, ele é um homem livre: " Eu vim de Korbol como outros 37. Mas agora, apenas 21 de nós foram libertados. 16 ainda estão dentro e isso nos preocupa. Não sabemos se o Conselho Militar de Transição poderá liberá-los nos próximos dias. Essa é a nossa preocupação no momento ."

A libertação de presos políticos atendeu a uma demanda importante de grupos de oposição convidados a participar de um fórum sobre o futuro do Chade. pelo Conselho de Ministros.

Um diálogo nacional a partir de 15 de fevereiro deve abrir caminho para as eleições presidenciais e parlamentares.

Mahamat Idriss Deby assumiu as rédeas do Chade depois que seu pai Idriss Deby Itno foi morto na frente.(x) Fonte:Africanews