A fiscalização ambiental em Cabo Delgado está condicionada devido aos ataques terroristas, que não permitem o acesso dos fiscais da Agência de Controlo de Qualidade Ambiental aos distritos afectados.
Segundo apurou o jornal “O País”, Palma, Nangade, Mocímboa da Praia, Macomia e Quissanga são cinco dos 16 distritos onde, há quase três anos, não se faz a fiscalização ambiental.
“Nós estamos a fazer fiscalização em quase toda a província, excepto em cinco distritos da zona devido aos ataques terroristas”, revelou Mário Parina, delegado substituto da Agência Nacional de Controlo de Qualidade Ambiental (AQUA).
Para evitar pôr em risco a vida dos fiscais, mesmo em algumas zonas consideradas seguras, a AQUA desactivou alguns postos fixos de fiscalização.
“Devido à insegurança, temos postos fixos desactivados e, para alguns distritos, temos enviado brigadas móveis, especialmente quando recebemos algumas denúncias”, explicou Mário Parina.
Desde que começaram os ataques terroristas em 2017, pouco ou quase nada se sabe sobre a situação ambiental no Norte de Cabo Delgado, uma zona rica em fauna e bravia.(x) Fonte: OPais