O Director Geral do Hospital Provincial de Pemba, Antônio de Carvalho, confirmou a reportagem da Zumbo FM Notícias que no hospital deram entrada de seis (6) feridos, vítimas do ataque terrorismo que registou se na tarde de quarta feira, 01 de fevereiro de 2023, no troço da estrada Quissanga e Macomia.

"Foram vítimas de ferimentos com armas de fogo, esse é o quadro que apresentavam no quadro em diversas regiões, de referir que o estado geral desses pacientes é satisfatório,tirando dois (2) casos que pela a gravidade e escassez de recursos humanos para tratar pacientes com patologias de especialidade, tiveram que ser transferidos para o hospital central de Nampula"- disse, o Director Geral do Hospital provincial de Pemba, Antônio de Carvalho.

Crianças de 10 a 15 anos estão sendo usadas pelos terroristas para ataques

A reportagem da Zumbo FM Notícias teve oportunidade exclusiva de conversar com algumas vítimas que sofreram o ataque terrorista.

Alberto Nramame, uma vítima conta que os terroristas montaram duas emboscadas próximo ao cruzamento de Quissanga, para quem fazia o trajeto Silva Macua/Macomia na estrada nacional EN380.

"Quando atacaram o carro, me bateram aqui a perna, eu cai para o chão e tentei me puxar com o braço, até mesmo me escondi como eles estavam preocupados com aquele outro carro, atacaram e veio outro carro voltaram a atacar enquando escondi me lá, sem conseguir andar nem sem mexer."- disse Alberto Nramame.

Alberto Nramame revelou em exclusivo à Zumbo FM Notícias que no grupo de terrorista integravam crianças com idades que variam entre 10 a 15 anos.

"Eles atacavam os carros e depois vinham roubar as coisas que estava no carro, depois queimaram os carros"- disse, Alberto Nramame, vítima.

Momede Adelino, vítima dos ataques também fez algumas revelações.

"Morreram três (3) pessoas carbonizadas dentro do carro"- avançou, Momede Adelino, vítima.

Em estado de choques as vítimas contam que foram momentos chocantes como por exemplo, terem vistos pessoas a serem carbonizadas dentro das suas viaturas e não ter certeza sobre o real número de quantas pessoas perderam a vida no local. (x)

Por: Saide Latifo